segunda-feira, 30 de abril de 2012

Lista de Exercícios 1 - Matemática

Queridos alunos,

segue-se o link para a minha primeira lista de exercícios Lista1. A lista, como podem ver, consta de exercícios fáceis, moderados e mais complicados. Pus um asterisco (*) para simbolizar aqueles que dão um pouco mais de trabalho, isto é, vão um pouco além do usual mecanicismo de fazer contas.

https://docs.google.com/file/d/0B3VC_MoCKhFcb1JjaHo3SDdpQTA/edit

Em breve postarei mais coisas.
um abraço a todos e bons estudos.

Marcelo.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O Mundo do Muito Pequeno - Primeira parte - Mecânica Quântica

Atenção: este texto é apenas uma curiosidade, destinado àqueles que se interessam por física e química e desejam saber qual a bizarra visão atual que a humanidade tem do mundo microscópico e portanto, dos átomos. Não é matéria de vestibular!

Final do século XIX. Todos felizes no mundo da física. Tem-se a impressão de que tudo está descoberto... Newton, com suas leis básicas e descrição de como se comporta o mundo à nossa volta, inventou a mecânica - o estudo do movimento. Velocidade, aceleração, inércia, forças. Tudo que você teve de estudar o médio inteiro.

Esta parte da física destina-se a explicar como ocorre o movimento dos corpos que conseguimos enxergar, e hoje é chamada de mecânica clássica, ou newtoniana. No final do séc. XIX e início do séc. XX, porém, a tecnologia avança e descobre-se que no mundo microscópico (o muito pequeno, que não conseguimos ver) os corpos não estão nem aí para Newton. Não obedecem suas leis. O que há, então? Vamos analisar historicamente e ver como resolveram este impasse.

Um sujeito com umas ideias estranhas, chamado Louis De Broglie, afirmou certo dia que toda partícula pode se comportar como uma onda, ou vice-versa. Ele não imaginou isto do nada: se baseou em certos experimentos realizados por dois sujeitos: Planck e Einsten. De acordo com ele, toda partícula é meio onda, e toda onda é meio partícula. Você, leitor, é feito de partículas, então você também é meio que uma onda. A princípio, nenhum dos físicos deu muita bola; afinal, que doideira é essa? Uma partícula também é onda? Nada a ver. É fácil compreender porque foi difícil acreditar nestas ideias malucas: elas contradiziam a física clássica, e sabemos que a física clássica é capaz de descrever perfeitamente todo o mundo a nossa volta. O problema é que não conseguiam ver que estavam descobrindo um novo mundo.

Outro camarada mais estranho ainda, chamado Erwin Schrödinger, com um pensamento totalmente exótico, baseado nas ideias de De Broglie, descobriu uma equação relativamente simples que, se resolvida, nos dá toda a informação sobre um sistema. Note o poder que emana destas palavras: ‘toda informação’. Nem as equações de Newton nos dão toda informação sobre um sistema! A equação de Schrödinger em sua forma mais simplificada (independente do tempo) pode ser escrita como HΨ=EΨ. Esquisita, não?

Esta letra estranha que está aí, o Ψ - lê-se psi-, representa a chamada função de onda (lembrando: uma função, de maneira simplista, é uma relação matemática entre duas grandezas, onde uma depende da outra. Exemplo: velocidade, dependendo do tempo. No nosso caso, Ψ depende da posição e do tempo). A função de onda é a parte da equação que tem de se descobrir (incógnita) e que contém as tais informações. Mas sabe qual era o problema? Sabiam achar a função através da equação de Schrödinger e também sabiam que a função continha as informações. Mas como conseguir as tais informações?

Daí outro maluco chegou, chamado Max Born, e fez a seguinte interpretação: quando elevamos a função ao quadrado, conseguimos a probabilidade de encontrar a partícula em dada região. Olha só que diferença entre as mecânicas clássica e quântica: na primeira, estudamos um corpo e conseguimos determinar perfeitamente onde ele está. Na quântica não. Nunca saberemos onde está um elétron, por exemplo. Conseguimos no máximo estimar os lugares mais prováveis onde ele, quem sabe, pode ser encontrado. 

Vamos resumir estas ideias no Princípio da Incerteza, enunciado por Werner Heinsenberg: não conseguimos determinar simultaneamente a posição e a velocidade de uma partícula. Por que isto acontece? Fácil: o simples fato de medirmos a velocidade altera sua posição; se formos medir a posição, alteraremos sua velocidade. Desse jeito, nunca conseguiremos acertar! 

Daí a conclusão: na física quântica, ao contrário da clássica, o medidor tem um papel crucial. Pode influenciar diretamente o resultado da medição pelo simples ato de medir. Mais do que isso: em sistemas microscópicos, um observador pode modificar totalmente uma situação, só observando-a. É como se você pudesse mudar o resultado de um jogo de futebol o assistindo. Pode parecer meio absurdo, mas como disse Niels Bohr, "quem não ficou chocado com a teoria quântica é porque ainda não a compreendeu".

Quando resolvemos a equação de Schrödinger para as diversas condições existentes, descobrimos coisas surpreendentes. Por exemplo, no mundo microscópico não existe trajetória. Um elétron pode estar em determinado local, mas nunca conseguiremos saber como ele chegou lá. Ele se move sem uma rota definida, distribuindo-se como uma onda (olha a ideia de De Broglie aí!). Descobrimos também o princípio da incerteza, já citado. Outro detalhe: na maioria dos sistemas, a energia das partículas só pode assumir determinados valores, ou seja, certos níveis de energia são proibidos. Dizemos, então, que a energia é quantizada. Ou você ainda não se perguntou o porquê do nome ‘física quântica’?

Muita gente não gostou da mecânica quântica. O próprio Schrödinger não gostou da interpretação que Born fez da equação dele (e que hoje é a mais aceita). Einsten, o cientista mais popular de todos os tempos e descobridor da teoria da relatividade (trata do mundo do muito rápido), foi um deles. Afirmou certa vez: “Deus não joga dados com o universo”. Ou seja, para ele, este negócio de probabilidade era furada, e seria só uma questão de tempo até que estas teorias fossem todas derrubadas. O problema é que até hoje isto não aconteceu. Apesar da extrema estranheza desta parte da física, onde um movimento não tem trajetória, um corpo se comporta de dois jeitos distintos ao mesmo tempo, o observador influencia o resultado de uma observação, nunca sabemos nada por inteiro e quase tudo é resolvido através de uma única equação, não se achou um erro e tudo está comprovado por experimentos. É, digamos, de se surpreender.

Surpreendente também é o fato da física quântica não contradizer a clássica, apesar de serem tão diferentes. Se resolvermos os problemas quânticos para corpos muito grandes, obteremos os resultados clássicos! Ou seja, a mecânica quântica é a descrição mais completa que temos hoje de como se comporta o mundo.

Agora a pergunta: por que não estudamos estas coisas no ensino médio? Há uma desculpa, meio esfarrapada, mas vá lá: para se chegar a todos estes resultados, são precisos contas matemáticas muito complexas, que requerem do estudante uma boa base de cálculo diferencial e integral, e álgebra linear. Nada que impedisse uma descrição qualitativa e simplista, mas não entremos nesta discussão, porque se for para falar mal da educação brasileira vou me animar e escrever eternamente. Portanto, se você é maluco e gostou de tudo isso, trate de fazer uma faculdade em física, química, ou áreas afins, e divirta-se!


domingo, 22 de abril de 2012

Menino Juan

A morte, agora confirmada, do menino Juan mostra mais uma vez, e sabe-se não será infelizmente a última, o conflito constante que moradores de áreas carentes enfrentam com o Estado. Seja esse representado por seu braço armado, pelo setor educacional, de lazer ou saúde, as relações são sempre conflitantes. A falta ou pouca assistência aos que mais precisam é um abuso não punido e repetido desde que tivemos por aqui as primeiras noções de organização política. Funciona como se os serviços governamentais não pudessem existir com qualidade e eficiência para os mais pobres. Há a cultura preconceituosa e vil de achar que pobre precisa de pouco e pouco lhe deve ser dado. Invoco os Titãs e pergunto “Você tem sede de quê?”, “Agente não quer só comida”. Agente, vossa excelência precisa de proteção, de Juans vivos e cheios de perspectiva. Agente tem sede de que as autoridades policiais investiguem o desaparecimento e morte dos filhos dos favelados com a mesma competência que os filhos dos famosos e ou empresários da zona sul e Barra da Tijuca. Sim, se Juan tivesse “pedigree” teria seu sumiço investigado ao tempo devido, mas, infelizmente, ele para os órgãos policiais é “vira-lata”, cão sem dono. Afinal ninguém atira em um bigle quando se depara com ele na rua, ao contrário, tem-se o impulso de tomá-lo nos braços e acariciá-lo. Já um vira-lata agente repudia, chuta e como no caso, atira e mata, afinal ele não tem pais, história, protetor.

Indigno-me por saber que Juan era uma criança e não um cachorro, aliás, a esse devemos respeito e cuidados, filho de pais responsáveis e cuidadosos que com sacrifício e dignidade o preparavam para o futuro. Apenas uma criança que não teve a sorte de nascer mais perto do mar, nos bairros em que a prefeitura investe muito, um bairro no qual os moradores mereçam a atenção do poder público, atenção essa negada aos vizinhos do garoto vitimado. Disse estar indignado, mas ao mesmo tempo sinto vergonha de o máximo que estou fazendo é enviar esse texto para este espaço. Envergonho-me de minha e de toda inércia social para casos como esse. Envergonho-me da polícia carioca, matadora e opressora, reflexo da visão dos políticos que a gere. Os policiais dão aos mais pobres o mesmo tratamento que o Estado tem dispensado aos seus cidadãos, razão maior dele existir. “Infelizmente amanhã os jornais noticiarão outras mortes parecidas, outros se indignarão e o ciclo continuará.” Agente quer por inteiro e não pela metade’.

Professor Aerton

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Visitem meu blog. Lá há alguns textos meus.

http://piteraerton.blogspot.com.br/

Recurso da ironia muito bem usado

LER DEVIA SER PROIBIDO
Guiomar de Grammont

A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madamme Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram, meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.

Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.

Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?

Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem necessariamente ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas.

É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.

Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, podem levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, podem estimular um curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.

Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos, em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.

O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais, etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?

É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer, não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submisso. Para executar ordens, a palavra é inútil.

Alem disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.

sábado, 14 de abril de 2012

Conceitos-Chave - Química

No nosso curso de química do PVS talvez o maior entrave para um bom entendimento da matéria seja a grande continuidade que há entre os assuntos.

Pensando nisso, criei os nossos conceitos-chave: são tópicos que escrevo no quadro sempre que entro em sala e nos quais toda a explicação se baseia. A maioria de nossas aulas sempre terá como pressuposto que vocês sabem pelo menos alguns dos conceitos-chave da aula anterior, quando não todos. Daí, a necessidade de serem plenamente compreendidos. Caso contrário, talvez não se consiga acompanhar o curso.

Lembre-se: quando coloco mais de um assunto em um mesmo conceito-chave, vocês tem que compreender cada um deles e também saber diferenciá-los com precisão.

Os conceitos-chave apresentados até hoje foram:

1) ciência;
2) ciências exatas;
3) química (o que é e quais seus objetivos);
4) matéria e energia;
5) estados físicos da matéria;
6) transformações endotérmicas e exotérmicas;
7) fases e componentes;
8) sistemas puros e misturas;
9) sistemas homogêneos e heterogêneos;
10) densidade;
11) ponto de fusão e ebulição;
12) como diferenciar substância pura de mistura;
13) métodos de separação: destilação, evaporação, filtração, decantação;

14) modelo atômico de Dalton;
15) elétrons;
16) modelo atômico de Thomson;
17) átomos e elementos;
18) moléculas e substâncias;
19) fórmula química;
20) índice e coeficiente;
21) substâncias simples e compostas;
22) reação química;
23) modelo atômico de Rutherford;
24) núcleo e eletrosfera;
25) prótons, elétrons e nêutrons;
26) p, n, é, A, Z;
27) representação AXZ
28) átomos isótopos, isóbaros e isótonos;

Talvez eles possam variar levemente de turma para turma. Esta lista tem como objetivo principal atender à galera que faltou algum sábado. É um bom guia de estudo para você que está meio perdido. Caso não tenha compreendido bem alguns dos conceitos, me procure ou ligue para o 0800. Esclareça sua dúvida. Como já dito, este entendimento é essencial para as nossas próximas aulas.

Até mais e bons estudos.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Aviso aos alunos 12/04

1. Vocês deverão receber informações de seus orientadores a respeito de:

Plano de Estudos
Locais de Estudo, Grupos de Estudo e Tutoria a Distância (atendimento 0800 de todas as disciplinas)
Vestibular Estadual: informações sobre a UERJ, UEZO e ABM D. Pedro II/CBMERJ e inscrição para o 1º. Exame de Qualificação
Inscrição do polo para o evento “Conhecendo a UFRJ”

2. UERJ, UEZO e ABM D. Pedro II/CBMERJ

Vestibular Estadual 2013
1º Exame de Qualificação
Inscrições: 03 a 25/4
www.vestibular.uerj.br

3. Vestibular CEDERJ – Embora o Edital esteja previsto para o dia 13/4/2012, pedimos que os alunos do PVS se inscrevam no Vestibular CEDERJ somente a partir do dia 10 de maio quando divulgaremos a lista dos isentos por frequência no PVS.

4. O Museu Ciência e Vida (localizado na rua Aílton da Costa, s/n - 25 de Agosto, Duque de Caxias - RJ) apresenta a exposição temporária "Pequenos Companheiros" que são os satélites. Os visitantes terão a oportunidade de ver uma réplica em tamanho real do primeiro satélite e as suas utilidades em nossa sociedade (internet, monitoramento de clima, celular etc). A mostra é uma realização da Fundação Planetário da Cidade do RJ.
Horários de visita: Terça a sábado, das 9h às 17h; Domingos e feriados, das 13h às 17h. Classificação livre. Entrada Franca. Telefone: 2671-7797. Informação enviada pelo tutor Eduardo Leonardo, Física, Jacarepaguá

5. O Museu da Light (localizado na Avenida Marechal Floriano, 168 centro - Rio de Janeiro/RJ) tem como objetivo divulgar a importância da Energia e seus desdobramentos (transmissão, fenômenos elétricos, distribuição, uso sustentável da energia elétrica etc) através dos atuais 20 experimentos, alguns bem interativos. Seu funcionamento é de segunda a sexta das 11h às 17h e a entrada é franca. Para visita de grupos, seu agendamento deve ser realizado pelo site www.museulight.com.br, mas para visitas individuais não é preciso agendar. Informação enviada pelo tutor Eduardo Leonardo, Física, Jacarepaguá


6. Exposição MODERNISMOS-90 ANOS DE 1922 que celebra os 90 anos da Semana de Arte Moderna. Ela acontece de 6 de março a 29 de abril. A Caixa Cultural está localizada na Avenida Almirante Barroso 25,Rio de Janeiro. A exposição tem algumas televisões e em uma delas, por exemplo, é possível assistir ao filme Macunaíma - que é fruto de um romance de Mário de Andrade. Há também a história do Morro do Castelo e quadros que são ícones do Modernismo, como Abaporu de Tarsila do Amaral. Para mais informações, tel: (21) 2544-7666 ou ‎ caixacultural.com.br Informação enviada pela tutora Isabela, Inglês.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Termoquímica - Primeira parte - Energia

Olá, galera! Como sei que muitos de vocês estão estudando termoquímica no colégio e invariavelmente há uma certa dificuldade com este tema, resolvi escrever uma série de textos sobre o assunto. Darei um enfoque inicial um tanto diferente do tradicionalmente adotado, ou seja, vamos começar como sempre gosto: entendendo o que é e para que serve o assunto antes de iniciar seu estudo.

A termoquímica é a parte da físico-química que se propõe a estudar as variações de energia associadas às reações químicas. Antes de entendermos o que isto realmente significa, precisamos esclarecer alguns conceitos básicos.

O primeiro, que vem da física, é a noção de que a energia pode se apresentar das mais diversas formas. Daí, recebe nomes especiais para cada situação. Alguns exemplos ilustrativos:

1) Energia cinética: é aquela que surge quando um corpo tem velocidade. Imagine que você está parado, e de repente, começa a correr. Sua energia aumenta, concorda? Quanto maior a velocidade, maior a energia cinética.

2) Energia potencial; é aquela que fica armazenada, prestes a ser gasta a qualquer momento. Por exemplo: uma pessoa está em um prédio, a trinta metros de altura. Ela tem, apesar de não sentir, uma energia armazenada no seu corpo chamada energia potencial gravitacional, que surge quando elevamos nossa altura em relação a Terra. Esta energia está pronta para ser gasta a qualquer momento. E como fazer para gastá-la? Fácil: só se jogar pela janela.

Outro ponto importante é que estas formas de energia nunca são criadas ou destruídas: sempre estão se transformando umas nas outras. Por exemplo, imagine que você queira subir uma escada. Para isso, o que precisa fazer? Deixar de preguiça, se mover e começar a subir os degraus, ou seja: adquirir velocidade. Daí você vai estar utilizando energia cinética! E depois, quando você parou lá em cima não há mais velocidade. O que haveria acontecido, a energia desapareceu? Não: se transformou em energia potencial gravitacional. É a energia associada à sua altura. Ela fica lá, guardadinha, toda vez que você está em algum lugar alto. É difícil perceber sua existência pois você não a sente. Você só sente quando a usa para transformar em outro tipo de energia. Por exemplo: há um jeito de transformar esta energia potencial gravitacional novamente em cinética: bastaria se jogar da janela! Na queda, sua velocidade estaria aumentando e a altura diminuindo; seu corpo se encheria de energia cinética e se esvaziaria de energia potencial gravitacional.



Pare um pouquinho e veja se entendeu. Se necessário, releia o parágrafo anterior. Beleza. Agora, raciocine comigo: se a energia não pode surgir do nada, de onde veio a energia cinética que você usou para subir a escada?

Agora sim vamos entrar na química da parada. Ela veio dos alimentos. Por meio de processos bioquímicos, as nossas células transformam a energia - antes armazenada nos alimentos - em uma energia para ser guardada no nosso corpo, pronta para uso. Quando você decide subir a escada, seu cérebro envia um sinal às células, que utilizam esta energia armazenada a transformando em energia cinética. Aí você se move.

Mas você pode estar se perguntando: como esta energia fica guardada, tanto nos alimentos quanto no nosso corpo? Ela está na forma de energia química. Esta também é um tipo de energia potencial, que fica armazenada na forma de ligações químicas entre os átomos e está pronta para ser usada. E como fazer para liberar e utilizar esta energia? Quebrando as ligações químicas.



E como quebramos as ligações? Realizando reações químicas. Portanto, quando uma reação acontece, há transformação entre tipos de energia. Neste caso, ocorre a transformação da energia química contida nos alimentos (na forma de ligações químicas) em energia térmica (calor). Ou o que você acha que são as calorias medidas para cada alimento? Elas são a quantidade de energia na forma de calor liberada quando o alimento é queimado pelo organismo!

Quando comemos em excesso, não conseguimos aproveitar toda esta energia e o organismo tem de armazená-la, dentro de si, na forma química. Daí as gordurinhas: são compostos químicos que o organismo sintetiza com o objetivo de armazenar energia. Por isso "queimamos gordurinhas" quando corremos em uma esteira na academia Neste processo, transformamos a energia potencial química (guardada nas ligações químicas dos alimentos) na energia cinética que surge quando corremos.

Agora vocês já conseguem ver por que a termoquímica é importante. Ela é essencial para verificarmos o quanto de energia podemos aproveitar de determinada substância em uma reação. Por exemplo, poderíamos nos perguntar que reações químicas podem ser usadas a nosso favor para gerar energia em uma forma útil (se você pensou na combustão da gasolina ou em reações nucleares, parabéns). Outro fato que corrobora a relevância do tema é que quando uma reação química libera muito calor, ela pode ser perigosa. É melhor saber de antemão o que vai acontecer antes de pô-la em prática.


Como vocês podem notar, as aplicações da termoquímica são as mais diversas, e ao longo dos textos vou tentar deixar isso ainda mais claro.

Desta introdução, vocês têm de sair com os seguintes conceitos bem entendidos:

1) a energia pode assumir diferentes formas e elas se transformam entre si (isso é importantíssimo na física e cai direto no ENEM);
2) energia cinética é a energia associada à velocidade;
3) energia potencial é a energia que fica armazenada (citei duas aqui no texto: a gravitacional, associada à altura; e a química, associada às ligações químicas entre os átomos). ;
4) não sentimos a energia potencial, mas podemos transformá-la em outro tipo de energia a qualquer momento;
5) a termoquímica estuda a transformação de energia química - armazenada nas ligações entre os átomos- em calor, e vice-versa. Isto acontece quando fazemos reações químicas.

Aguardem os próximos posts para, à luz do que escrevi aqui, compreenderem plenamente o que é variação de entalpia, entalpia padrão de formação, energia de ligação, lei de Hess e muito mais. Qualquer dúvida só perguntar aí embaixo. Até!


Obs: recomendo a leitura deste texto duas vezes para uma efetiva compreensão.


segunda-feira, 9 de abril de 2012

PROFESSOR AERTON - SITE DE REDAÇÃO

professoraerton.webnode.com.br

Somos todos brasileiros

As recentes mensagens veiculadas na internet em ofensa aos nordestinos causaram revolta em todo o país e ações de ONGs e do ministério público. Foram pelo menos 1037 perfis que postaram frases ofensivas de alguma forma. Algumas delas incitavam até a violência. A mim como nordestino e morador do Rio de Janeiro há treze anos, os eventos na web não causaram surpresa. São o reflexo do que ocorre todos os dias nas ruas do sul e sudeste brasileiros. E quanto a isso há alguns aspectos que precisam ser citados.

Primeiro que nesta parte aqui do país, sudeste, os que tiveram a ventura de nascer um pouco mais acima no mapa recebem a alcunha de “Paraíba”, no Rio de Janeiro, ou “Baiano”, em São Paulo. Em segundo lugar, quando temos qualquer personagem nordestino nas novelas ela é sempre de pouca instrução e exótica. É a engraçadinha, a empregada que “é quase da família”. Em terceiro plano estão as piadas e brincadeiras feitas e contadas todos os dias. Essas bravatas trazem consigo uma carga de preconceito que tornam as manifestações recentes dos internautas apenas cócegas.

Como agravante temos o fato de todos nós, nordestinos ou não, acharmos tudo muito normal, engraçado. É necessário que manifestações criminosas como as ocorridas venham à tona para tirar do anonimato o preconceito desmedido que os conterrâneos de Ferreira Gullar, João Cabral de Melo Neto e outros como Ariano Suassuna, sofrem todos os dias. Esses quando estão em seus estados de origem, não sentem e presenciam a discriminação silenciosa algumas vezes, outras não, que eu e outros milhares de habitantes do sudeste e sul do país vivenciamos.

Não se trata de um desabafo, e se fosse seria legítimo, mas de uma tentativa de mostrar o quanto temos que melhorar em nossa relação como nascidos no mesmo país. O quanto temos que melhorar como povo. Convoco cada brasileiro para assim se sentir, não sulista, nordestino ou nortista. Para estarmos, sermos desprovidos de qualquer ideia que nos faça sentir ainda que seja por fração de segundos melhores do que outra pessoa ou grupo.
Professor Aerton

APRENDA A ESCREVER COM A RUTH AQUINO

A Semana Santa, para os católicos militantes, é tempo de confissão dos pecados. O ainda senador Demóstenes Torres, demônio em pessoa para seus amigos traídos, é formado em Direito na Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Não sabemos como será a Páscoa de Demóstenes.

Se usará esse tempo como um período de contrição. Se pedirá perdão ao padre e a quem acreditou nele. Se recordará a infância na cidade de Anicuns, maldizendo o momento em que caiu em tentação e virou o símbolo maior da hipocrisia política no Brasil. Se continuará a se sentir vítima de um prejulgamento do DEM, partido do qual se afastou para não ser expulso. Se dormirá o sono tranquilo dos que têm foro privilegiado. Se sonhará com a ressurreição num país sem memória que reabilita Renans e Collors. Um país que adia perigosamente o julgamento do mensalão.

Escândalos morais no Senado e na Câmara indignam os brasileiros, que se sentem reféns de um esquema grotesco de corrupção. Mas esse caso envolveu um intocável. Dá azia, um certo asco. É quase como se o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, exemplo de pacificador incorruptível, fosse flagrado recebendo propina de um chefe do tráfico. Impensável. Por isso Beltrame resiste a entrar para a política.

O Lula sincero, antes de ser contaminado pelo poder, afirmou que havia “pelo menos 300 picaretas no Congresso”. Depois, presidente eleito com a bandeira da ética, nivelou-se por baixo e passou a fazer “o que todo mundo faz”.

Nas últimas semanas, escutamos e lemos detalhes de conversas entre o “doutor” Demóstenes e o “professor” Cachoeira, gravadas pela Polícia Federal. É sabido que os senadores têm pena de si mesmos, por ganhar apenas R$ 19 mil por mês, fora as mordomias. Nada mais lógico, portanto, que um senador receba de um contraventor eletrodomésticos, passagens e uns milhões de reais. Nada mais deprimente. Ganhar de um bandido um fogão e uma geladeira importados?

O goiano não era conhecido pela massa do eleitorado (“Demóstenes quem?”). No meio político, era o paladino da ética, relator da Lei da Ficha Limpa. Suas frases de efeito resgatavam a luta pela moralidade. “Os políticos estão perdendo a vergonha na cara. A imagem do Senado, hoje, é a de um pau de galinheiro” – sobre Renan Calheiros. “Vai ser a CPI do Zé Mané: investiga o Zé Mané e esquece as autoridades” – sobre a CPI do cartão corporativo. “Defendo sempre a expulsão sumária” – sobre as denúncias contra o então governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, do DEM.

Escândalos morais nos deixam indignados. O caso de Demóstenes envolveu um intocável. Dá azia, um certo asco

Agora, o Zé Mané faz uma força danada para acompanhar a novela de Demóstenes. O senador, isolado, se torce todo para evitar o fogo da Inquisição. No início de março, 44 dos 81 senadores defenderam Demóstenes das acusações de lobista de Cachoeira. Pouco a pouco, os amigos tiraram o corpo fora das labaredas. Entre as opções de futuro de Demóstenes – renúncia, licença, julgamento pelo Conselho de Ética –, talvez prefira ser julgado. O senador sabe bem quem estará do outro lado.

Ninguém quer assumir a presidência do Conselho de Ética, acéfalo desde setembro do ano passado. O senador Lobão Filho, do PMDB do Maranhão, foi franco: “Essa missão de julgar os pares é muito espinhosa. Me deixa fora dessa”. Quem comandará o processo será o presidente do Senado, José Sarney, que andou ausente. A Semana Santa está aí, e Brasília vazia, em clima de pré-feriado. Deve existir uma explicação para Demóstenes cair em desgraça agora e não em 2009, quando já havia um relatório que o incriminava.

A hipocrisia não é um privilégio do atual réu. Em alguma medida, somos todos hipócritas. Diz o psicanalista Francisco Daudt: “A hipocrisia é essencial ao convívio social. Você não diz a uma mãe que o bebê dela é feio”. Daudt lembra ter ouvido de um entrevistado na televisão americana: “Não dou para ser casado ou político, não aguentaria ficar mentindo o dia inteiro”.

O que é preciso distinguir, segundo Daudt, é a mentira inócua, que funciona como “um lubrificante social”, da hipocrisia danosa. “Os exagerados dão uma pista das mentiras”, diz Daudt. “O falso moralismo cria suspeitas. Lembra nosso caçador de marajás? O pior é que às vezes eles acreditam tanto em suas mentiras que acabam criando personagens inexistentes.”

Demóstenes tem em seu gabinete várias ampliações de charges suas. Mostram “o herói Demóstenes”. Ele acreditava nisso. Era uma espécie de ícone da nova direita e dos jovens do DEM. Dificilmente aproveitará a Sexta-feira da Paixão para rezar e pedir perdão. Ele sabe que será perdoado. Em 188 anos de Senado, apenas um senador foi cassado pela Casa. E não foi por propina ou tráfico de influência. Foi por mentir a seus pares. Isso é pecado mortal.
RUTH AQUINO - REVISTA ÉPOCA

A Química além do Ensino Médio

Bom, você que está interessado na área da química, pode querer saber: o que será que os químicos fazem? Como é a faculdade? E o mercado de trabalho? Vamos lá tentar responder a estas questões :D


Os químicos se dedicam, basicamente, a estudar as propriedades da matéria e suas transformações. É muito prazeroso saber tudo isso a fundo, pois assim conhecemos melhor tudo que nos cerca; temos noção de como as transformações da natureza acontecem, e podemos reproduzi-las ou mesmo criar outras novas.



Teoricamente, a química se divide em cinco grandes áreas:



1) Bioquímica = A mistura entre biologia e química. Estuda os compostos que formam a vida, e principalmente, as reações químicas que acontecem nos seres vivos. Aqui está incluída toda aquela parte de proteínas, gorduras, açucares, células, metabolismo... Nesta subdivisão estudamos por exemplo a respiração celular (como acontece a transformação dos alimentos em energia? Qual o papel do oxigênio neste processo? Afinal, temos de respirar por algum motivo, não é?). Estudamos também a estrutura do DNA: como toda a informação que está contida em nós, que gera nossa aparência, personalidade, está guardada quimicamente? Como acontece a tradução destas informações? Na biologia do ensino médio vemos tudo isso, mas na bioquímica nos aprofundamos muito mais.



2) Físico-Química = A mistura entre física e química. Utiliza as leis da física para se entender tópicos e problemas da química. Esta é a parte que eu mais gosto. Aqui estão presentes, entre outras áreas:



Cinética química - estuda a velocidade das reações;
Eletroquímica - estuda toda a parte de eletricidade associada às reações;
Termoquímica - estuda a variação de energia que ocorre nos sistemas químicos. Mas na faculdade, esta parte ganha um incremento da área da física chamada termodinâmica e se torna muito mais importante, abrangente e interessante do que no ensino médio.
Química Nuclear - estuda o núcleo dos átomos e sua decomposição, o que gera a radioatividade, que está tão na moda hoje em dia.
Química Quântica - aplica as leis da parte mais completa, moderna, fascinante e louca da física (a física quântica) aos sistemas químicos. Uma explicação realmente verdadeira para o porquê de acontecerem as ligações químicas entre os átomos só é possível a partir das leis da química quântica.
Fenômenos de Superfície - estuda as superfícies de separação entre os objetos. Por exemplo, a superfície da água com o ar: você nunca se perguntou por que ela é meio curvada? Ou por que as bolhas de sabão ou gotas d'água são redondas? Não poderiam ser quadradinhos? Por que os sabões conseguem retirar as sujeiras das superfícies de um objeto? Tudo tem um motivo!



3) Química Orgânica = Estuda os compostos que têm cadeia de carbono, investigando suas estruturas, propriedades e a explicação do mecanismo de suas reações e transformações. É uma parte super importante, pois os seres vivos são formados basicamente de estruturas que contém estas cadeias. Mas desde o início do século passado, a Química Orgânica meio que se separou da Bioquímica, pois um cara chamado Friedrich Woehler conseguiu sintetizar a uréia em laboratório. Ou seja, descobriu que se pode produzir as substâncias orgânicas, que antes só eram produzidas nos corpos vivos! Depois, a humanidade conseguiu inventar seus próprios compostos orgânicos e hoje não conseguimos imaginar nossas vidas sem eles. São os plásticos, borrachas artificiais, polímeros, remédios, insumos para indústrias, etc,etc,etc...



4) Química Inorgânica = Como o próprio nome já diz: estuda tudo que não é orgânico, ou seja, as substâncias da natureza que não possuem carbonos coordenados em cadeias. São os metais e suas ligas, os óxidos, os sais, os compostos de coordenação, os minerais, rochas, a própria água, etc.



5) Química Analítica = É a parte meio "detetive" da química. Investiga a composição ou as quantidades (concentrações das soluções, por exemplo) das substâncias em uma amostra desconhecida. Os químicos analíticos se baseiam em vários métodos para fazer tais descobertas, como volumetria, gravimetria, espectrometria, eletroforese, entre outros; e todos se baseiam nas propriedades químicas e físicas dos compostos. Tais propriedades podem ser ponto de ebulição ou fusão, cor, solubilidade, absorção ou emissão de luz, condutividade elétrica, características ácido-base, etc, etc..



No ensino médio, estas partes estão meio embaralhadas. Estudamos um pouquinho da química analítica junto com a físico-química, a bioquímica está na biologia, e a química inorgânica está na chamada 'química geral'. Mas a verdadeira divisão é esta que apresentei!



E agora vamos ao que interessa: e o mercado de trabalho? Bom, você pode por exemplo se especializar em petróleo (química orgânica) e trabalhar para uma petrolífera. Ou controlando as reações químicas em uma indústria, que podem envolver tanto substâncias orgânicas quanto inorgânicas. Investigando amostras desconhecidas, na área de química analítica. Ainda na área analítica, pode trabalhar no controle de qualidade, investigando a composição de produtos e verificando se estão de acordo com as normas. Pode trabalhar com engenharia genética na área da bioquímica, manipulando o código genético de seres vivos. Pode ser professora-pesquisadora (cientista) e trabalhar numa universidade, estudando assim por toda a vida, sempre descobrindo coisas novas. Existe a chamada química forense, que é aquela relacionada com assuntos policiais (drogas, e etc). O leque é muito amplo, e é bom lembrar que a química está na moda, com este negócio de pré-sal, efeitos climáticos que requerem novas formas de geração de energia, e o próprio crescimento do Brasil e sua afirmação como potência mundial. Precisamos de cérebros!



Existem muitos cursos diferentes nesta área. Eu mesmo não faço química, e sim engenharia química. Além do próprio "bacharelado em química", existem as engenharia de bioprocessos, engenharia de alimentos, química industrial, química com atribuição tecnológica, nanotecnologia, a licenciatura em química... Vou ver se preparo um texto com as diferenças entre estas áreas. Enquanto o texto não sai, recomendo fortemente a visita a sites como:






Recomendo também que você faça o download da 'Revista Opção 2011', no site da UFRJ. Lá se explica detalhadamente sobre todos os cursos que a universidade ofereceu no vestibular daquele ano. Aí vai o link:




Um abraço pessoal, qualquer coisa é só perguntar. Até!